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Carreiras Computacionais: o futuro é brilhante

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Joel Adams, um professor de ciências da computação no Colégio Calvin em Michigan, publicou recentemente um relatório O Mercado na Carreira de Computação (link em inglês), que sugere um futuro brilhante para qualquer pessoa que está escolhendo a carreira de computação. As três maiores “surpresas” percebidas nesse relatório são:

  1. O Bureau de Estatística do Trabalho dos Estados Unidos (USBLS) está projetando quatro vezes mais novos empregos na área de computação do que todas as outras áreas de engenharia juntas.
  2. O número de novos empregos por ano é o dobro de graduações a cada ano, criando uma estupenda escassez.
  3. Computação é a única disciplina CTEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Matemática) que a demanda excede o número de graduados.

O relatório também apontou que os salários estão subindo assim como a oferta de graduados continua escassa.

O USBLS predita que a computação será uma das profissões de mais rápido crescimento em um futuro próximo, com aproximadamente 3/4 da nova ciência ou empregos de engenharia sendo computados juntos. Desses empregos, 27% serão de engenharia de software, 21% em redes de computadores e administração, e 10% em análise de sistemas.

Desconsidere a óbvia demanda de graduados, o número de estudantes escolhendo a graduação em ciências da computação caiu - de cerca de 60.000 graduandos em 1998 para 30.000 em 2007. Houve um pequeno aumento nas matrículas nos últimos dois anos. Estudantes estão um pouco mais atentos quanto a escolher uma formação que provavelmente levará a uma carreira mais lucrativa. Isso não tem sido verdade na computação, muito provavelmente devido a uma série de mitos existentes; por exemplo:

  • “Todos os bons trabalhos estão indo pra Índia”. De fato, somente os trabalhos commodities estão sendo migrados pra lá (e algumas estatísticas sugerem que muitos empregos estão voltando para o Estados Unidos assim como estão saindo a cada ano).
  • “Isso é coisa de homem”. É definitivamente verdade que turmas de ciências da computação são esmagadoramente compostas de estudantes homens - mas a força de trabalho atual, ainda que desbalanceadas, não é comparada em termos de gênero. Em partes, devido a muitas pessoas estarem indo para profissão de computação como uma habilidade alternativa, no mundo dos negócios por exemplo, onde as diferenças de gênero não são tão fortes.
  • “Computação significa programar e programar significa ficar olhando para uma tela o dia todo, isolado em um cubículo.” Programar é importante, mas você vai gastar muito mais do seu tempo com outras pessoas com o objetivo de entender e resolver problemas complexos e só depois você vai implementar suas soluções (que onde é que a programação aparece).
  • “É muito difícil.” A ênfase em matemática, teorias, hardware, compiladores, e programação que são a marca registrada dos cursos de ciências da computação é, sem dúvida, um curriculum desafiador. Porém mais e mais cursos estão reconhecendo a importância de uma alternativa grade curricular e habilidades mais apropriadas para aqueles “27% dos empregos em engenharia de software e 21% em redes de computadores, e 10% em análise de sistemas” - pelo menos 60% de todos os empregos de computação. Essa grade curricular alternativa não é necessariamente “mais fácil” mas é certamente menos “esotérica” em relação a facilidade de vincular o que você se está aprendendo com a sua importância, relevância e aplicação.

Peter Demming convocou uma conferência e fundou uma organização (Rebooting Computing, link em inglês) que está tentando resolver esse e outros mitos e atrair mais estudantes para uma educação em computação.

Assim como muitos mitos, existe um pouco de verdade na idéia de que uma formação em ciências da computação não irá levar a uma grande carreira. Existe uma disjunção óbvia entre o que a universidade pensa ser importante e o que o empregadores querem e esperam de um graduado. Grandes consultorias, como Accenture, usam “boot camps” (link em inglês) para mostrar e educar os graduados em uma espécie de educação e treinamento pós-graduação (fornecido na própria empresa) que irão tornar os graduados “faturáveis”. Pequenas organizações ou companhias que contratam diretamente dizem que demora cerca de um ano de trabalho e “re-educação” antes de um graduado comum se torne um completo colaborador.

A combinação das estatísticas de projeção de empregos com a insatisfação dos estudantes em ciências da computação e dos empregadores que se graduaram em tais cursos, sugere que existem alguns problemas bem críticos que necessitam ser examinados e resolvidos.

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