De volta a 2007, foi revelado que o F# poderia tornar-se a linguagem de primeira classe da plataforma .NET em algum momento no futuro. Foi anunciada que o F# será incluído na versão do Visual Studio 2010.
F#, a primeira linguagem basicamente funcional suportada pela Microsoft, é baseada em OCaml. OCaml foi escolhido como base em parte porque ele suporta uma combinação de funcional, imperativo e estilos de programação orientado a objetos. Enquanto a programação funcional é que atrae as pessoas para linguagens como F# e OCaml, os outros aspectos são cruciais para alcançar o resto do framework .NET.
F# não é considerado um recurso do .NET 4.0 neste momento. Pelo contrário, ele será distribuído com muitos pacotes distintos da mesma forma que foi o J#. Isso permite que a Microsoft continue a apoiar o F# nas plataformas Mono e CLR 2.0.
No mesmo espírito como das outras novas linguagens Microsoft, o compilador F# e ferramentas de open source estão sob a Microsoft Public License. Esta licença é a que tem menos limitação de todas as licenças Microsoft e diz essencialmente que você pode fazer o que quiser desde que mantenha os avisos de direitos autorais e não processe os autores.
Dentro do Visual Studio, F# não está previsto para ser utilizado sozinho. Enquanto a Microsoft está encorajando os desenvolvedores de compilar o núcleo das suas aplicações usando o F#, para a camada de apresentação eles estão recomendando o VB e o C#. Don Syme continua,
Nosso foco no fornecimento da alta qualidade do núcleo de ferramentas F# foi projetado para aumentar a incrível força do Visual Studio em uma rica apresentação num ambiente de programação orientada a objeto. Como resultado, nós tomamos uma decisão explicita para aumentar a força do C# e do Visual Basic como linguagens de apresentação e rich-design nesta versão. Isto significa que usuários de F# devem usar as ferramentas de design do Visual Studio para gerar o código C# ou VB e integrar esses componentes em seus aplicativos F#.
Enquanto o F# vai além das raízes do OCaml, não o descarta totalmente. Usando os componentes do F# Power Pack, desenvolvedores ainda serão capazes de escrever código F# que pode ser compilado para OCaml. Isso vai exigir o uso de um subconjunto restrito de uma linguagem, embora esperemos que haja ferramentas para ajudar aos desenvolvedores saberem quando cruzar a linha no códigoF# puro.
Dom Syme conclui com:
O F# é um projeto conjunto de desenvolvimento avançados entre Microsoft Research, Cambridge e Microsoft Developer Division. Eu estou muito feliz por ser o arquiteto da linguagem e continuarei no Microsoft Research. Nossa impressionante equipe inclui pessoas do Cambridge, Redmond, Vancouver, China e alguns membros da equipe operam na Alemanha e Nova York. Eu estou constantemente surpreso com as pessoas com as quais eu começo a trabalhar com este projeto e as habilidades que eles trazem, nós esperamos fazer um exemplo de primeira do desenvolvimento inovador na Microsoft.