Atualmente ser produtivo é uma tarefa cada vez mais exigida aos desenvolvedores. O problema é que as redes sociais, gtalk, email, msn e outros são coisas que atrapalham e desconcentram cada vez mais facilmente os desenvolvedores. Gerenciar nossa tarefas e controlar as interrupções voluntárias ou involuntárias é uma tarefa que exige muita força de vontade. Muitos desenvolvedores fazem o que chamados de procrastinação, como foi citado em um post no blog do Jeveaux. Ele diz que procrastinar é:
É diferir ou adiar uma ação. Para a pessoa que está procrastinando, isso resulta em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos. Isso é uma coisa muito comum entre os desenvolvedores, principalmente quando não estão satisfeitos ou motivados em relação aos seus trabalhos. Ou popularmente conhecida como: “Deixar pra amanhã o que poderia ser feito hoje”
Existe uma técnica chamada Pomodoro Technique que é bem conhecida na comunidade e muito citada em diversos blogs brasileiros como o Áreas Criações, Adolfo Sousa, e dentro do próprio InfoQ. Essa técnica ajuda a não procastinar ações, a ser mais produtivo, evitando interrupções e perda de atenção por agentes externos.
A grande questão é: Será que os aproveita-se e utiliza-se a técnica dos tomates para tornar o desenvolvimento mais produtivo, quando ela deveria na verdade ser utilizada também para ver quais são os defeitos cometidos, o que tira atenção e evitar que esses fatos ocorram? Como o Ivan Sanchez disse em um post em seu blog, o grande poder do pomodoro é que ele expõe quais são os hábitos ruins dos desenvolvedores e quais as interrupções eles sofrem:
Mas o grande benefício da técnica no meu ponto de vista é que são expostas todas as interrupções e maus hábitos que nós temos quando fazemos nossos trabalhos. E esta é a minha razão para acreditar que a técnica deveria ser usada como uma ferramenta de aprendizagem ao invés de uma nova maneira de trabalhar.
Ele também diz que deve-se utilizar a técnica como um ferramenta temporária, algo que apenas ajude a encontrar os problemas que afetam a produtividade do desenvolvedor:
Isso significa usar a técnica como um assistente temporário, não uma solução final. Ao invés de usar a ferramenta para evitar fatores que diminuem nosso foco, nós usamos ela para torná-los visíveis e achar maneiras de evitá-los.
Existem outras questões pertinentes. Por exemplo, manter o foco durante os 25 minutos do seu pomodoro é realmente viável? Se algum desenvolvedor ao seu lado precisa de algo extramemente urgente, você pedirá para ele esperar terminar seu pomodoro e aí sim ajudá-lo? Se o diretor da empresa ligar em seu celular, você pedirá para ele aguardar 7 minutos porque seu pomodoro está acabando? Provavelmente não.
Talvez seja melhor identificar mesmo os problemas que atrapalham o desenvolvimento e a manutenção do foco e tentar resolvê-los. Muito provavelmente com a Pomodoro Technique, por que não?
E você leitor, o que pensa sobre isso?