Ontem durante o Denver JUG, Matthew MacCullough, um dos principais commiters do Maven 3, palestrou sobre a nova versão do Maven que tem tudo para impressionar, principalmente em questão a extensibilidade e performance. Abordarei agora algumas das melhorias citadas durante a palestra.
Durante 3 anos (os commits se iniciaram a cerca de 3 anos) foram feitas diversas melhorias, porém, dentre elas a que possui mais destaque é a performance. A performance foi melhorada para ser de 50% até 400% mais rápida. Os benchmarks (retirados através de testes de integração) apontam melhorias no I/O de Disco, I/O da Rede, CPU e memória.
Além da performance outra coisa que foi melhorada é a extensibilidade, fazendo com que o Maven seja uma biblioteca ao invés de apenas uma ferramenta de linha de comando. A nova versão irá possui uma biblioteca e algumas APIs, com elas será possível fazer coisas que o Maven faz. O Plexus foi substituído pelo Guice e agora é muito mais fácil incluir o Maven (Polyglot Maven e o Maven Shell são exemplos).
Outra novidade é o Maven Shell que é um console de alta performance hospedado no GitHub. Além no shell foi criado o Polyglot Maven, uma ferramenta que tem o mesmo propósito do Gant ou do Buildr , que é integrar o Maven a outras linguagems. Agora é possível programar sua configuração de build em diversas linguagens, Atualmente 6 linguagens são suportadas. O Polyglot Maven possui um tradutor que possibilita você criar seus conversores para qualquer linguagem.
O Maven 3 ainda está em fase beta e o lançamento deve acontecer no começo de 2011. Para quem tem interesse em conhecer mais sobre a nova versão do Maven pode conferir essa apresentação. Um review completo da palestra pode pode ser conferido no blog do Matt Raible.