Após três anos e meio do lançamento da plataforma, o Google AppEngine deixa de ser um produto ‘preview’ e passa a ser completamente suportado pelo Google. O crescimento da plataforma neste tempo foi excepcional. Estatísticas atuais dão conta de mais de 100 bilhões de requisições por mês, 300 mil aplicações em execução e acima de 100 mil novos desenvolvedores adicionados mensalmente. Ficam claros, portanto, o sucesso e a necessidade de investimentos a longo prazo no GAE.
Com a nova versão 1.6.0, oficialmente será adotado o novo modelo de cobrança, conforme anunciado em maio; também foram publicados os documentos termos de serviço e política de uso, e há uma SLA de 99.95%.
E a nova versão traz um conjunto de novas funcionalidades:
- Min Idle Instances: Agora você pode ajustar o número mínimo de instâncias da sua aplicação que ficarão em execução(de 1 a 100).
- Max Pending Latency: Aplicações que necessitam de menor latência no acesso, agora podem configurar por quanto tempo uma requisição irá aguardar para ser atendida antes de iniciar uma nova instância da aplicação.
- Python 2.7: Agora o SDK suporta também esta versão do Python; assim se pode testar aplicações localmente contra a versão 2.7, antes de publicá-las em produção.
- Map Reduce (Python): Foi liberada uma versão experimental de um framework de Map Reduce, que inclui as fases Map, Shuffle e Reduce
- Memcache API (Java): A API de memcache agora suporta chamadas assíncronas também para a plataforma Java.
- Datastore Callback (Java): Pode-se agora especificar ações a serem executadas antes e depois das operações de put e delete no Datastore.
- Blobstore API: Não será mais necessário habilitar a cobrança de sua aplicação para utilizar a API do Blobstore
Todas as funcionalidades e correções podem ser acompanhadas para ambas as plataformas nas notas da versão, para Python e Java.