Recentemente, Simon Baker, coach Agile e cofundador da Energized Work, publicou um panorama de sua experiência com metodologias ágeis. O documento, intitulado "No Bull" tem 16 páginas e diagramação de revista. Pode ser baixado em PDF, mediante cadastro gratuito necessário.
A intenção por trás do trabalho foi provocar novas ideias, analisando em retrospectiva os progressos já realizados entre as diferentes equipes, e entender o que podemos esperar para o futuro do Agile. Em um de seus tweets, Baker descreveu o processo de escrita do texto como "uma experiência de limpeza".
Baker toca em uma série de temas, desde os primórdios do Agile, através das mudanças que ele mesmo experimentou em diferentes empresas, a adaptações a novas práticas e metodologias, até suas reflexões sobre o futuro do movimento. Ele adverte contra a o excesso de confiança em um determinado processo, o que pode ser um fator limitante para a experimentação e o desenvolvimento criativo.
Algumas partes do texto estão focadas em temas como o custo de dívidas técnicas, além de aspectos de gestão e da má qualidade do software. Baker aponta que ainda existem debates em andamento sobre as melhores maneiras de se adotar Agile, e que nem todos ainda compreendem a diferença entre "fazer Agile" (seguir cegamente um processo) e ser Agile.
Na seção final do artigo, Baker aponta para aquilo que a comunidade ágil precisa aprender e aplicar futuramente:
- Manter o equilíbrio entre o valor do negócio, qualidade de software, processo e experimentação;
- Não limitar as mudanças nos departamentos de TI;
- Tornar os gestores membros contribuintes da equipe: uma boa gestão é responsabilidade de todos.
Uma das conclusões é que "Fazer Agile" ou "Ser Agile" não é realmente a questão. O ponto é identificar como se tornar mais eficaz a cada dia.
O texto atraiu a atenção de uma série de pessoas entusiasmadas da comunidade que deixaram seus comentários, na maioria positivos.