A escassez de recursos na comunidade tem resultado em bugs não tratados no Eclipse, em alguns casos por vários anos. Um usuário frustrado recentemente postou um comentário no Bugzilla, a ferramenta de rastreamento de bugs do Eclipse:
Há bugs do Eclipse que reportei que continuam abertos após 9 anos:
- https://bugs.eclipse.org/bugs/show_bug.cgi?id=76646
- https://bugs.eclipse.org/bugs/show_bug.cgi?id=114003
É triste dizer isso, mas parece que o Eclipse está meio morto.
Respondendo em seu blog, Doug Schaefer, líder do CDT, afirma que "todos que trabalham na comunidade Eclipse sabem que isso não é verdade, mas é certo que não estamos tão vivos como nos primeiros anos do projeto".
Schaefer continua:
No CDT, temos alguns committers dedicados e produtivos, mas há sim muitos bugs não tratados. Construir uma IDE, especialmente que suporte vários ambientes, exige muito mais colaboradores do que temos atualmente. É um antigo problema com o qual tenho lutado por todos os anos em que estive envolvido no Eclipse, muitos como líder de projeto. O que fazer para aumentar a contribuição da comunidade?
O Eclipse pode ser visto como um ápice atingido na evolução das IDEs Java, que iniciou com o Symantec Visual Cafe no começo da linguagem, seguido por, entre outros, Sybase PowerJ, Borland JBuilder, Microsoft J++, IBM Visual Age, e mais recentemente o IntelliJ e o NetBeans.
Todas as principais IDEs têm versões livres totalmente funcionais (a IntelliJ introduziu seu Community Edition no final de 2009), e os desenvolvedores frequentemente fazem o download de várias delas e usam duas ou três. Mas é seguro dizer que o Eclipse conquistou a maior parte do mercado. Apesar do sucesso, do Eclipse, problemas existem. Doug Schaefer conclui indicando uma mudança que pode ajudar na motivação da comunidade:
Deveríamos lançar versões com maior frequência. Decidimos fazer isso no CDT. Os lançamentos anuais são muito distantes um do outro, especialmente quando se quer injetar inovações dentro do produto. Se for aumentada a frequência, os contribuidores se sentiram recompensados por ver suas contribuições em ação mais cedo.