Experimentos fazendo uso, por exemplo, de lean startup podem auxiliar as empresas a aprender sobre seus clientes permitindo descobrir quais características e produtos realmente são valiosos. O valor no entanto vem da construção de produtos e realmente entregá-los aos clientes. É preciso encontrar formaspara se equilibrar entre experimentos e entrega.
No artigo da Huffington Post intitulado 6 mitos sobre lean startup, Keith Hanson procura explicar que o mito de que "learn startup encoraja o desenvolvimento de funcionalidades versus produto completo", não é verdadeiro. Neste artigo ele descreve como ciclos construir-medir-aprender, somado com hipóteses e experimentos podem suportar o aprimoramento e a entrega de produtos completos e cita que:
O que a metodologia Lean Startup nos ensina é que a dicotomia entre "funcionalidade a funcionalidade" e "meu produto é um gigante maciço de tudo o que o cliente poderia querer" são falsas. Pelo contrário, trata-se de permitir que as métricas que importam e os objetivos de negócio associados a essas métricas conduzam a prioridade das tarefas em desenvolvimento. Desenvolvimento do cliente e retornos para os ciclos de construir-medir-aprender são o que determinam como um produto é desenvolvido na metodologia Lean Startup. Não a falsa dicotomia de funcionalidades e produtos completos.
(...) Eu descobri que os empreendedores geralmente pensam sobre essas perguntas e respostas intuitivamente de qualquer maneira, e sem qualquer orientação e com isso, acabam melhorando gradativamente seus produtos e suas propostas de valor. O Lean ajuda os empreendedores a refinar esses palpites, criar hipóteses viáveis para testar, e registra a aprendizagem para auxiliar em futuras decisões, ao mesmo tempo visando métricas chave de sucesso para o negócio.
Roman Pichler publicou em seu blog o texto "mantendo o foco certo: Aprendendo e executando com scrum" onde ele exemplifica a constante necessidade das experimentações e aprendizado:
Quando começamos a desenvolver um novo produto ou novas funcionalidades, geralmente há mais coisas que não sabemos do que sabemos: Podemos não ser objetivos sobre os aspectos da interação do usuário, o design de interface de usuário, a funcionalidade do produto, ou a arquitetura e a tecnologia necessária para construir o produto. Nosso maior desafio é, portanto, de lidar com a incerteza presente, e os riscos associados.
Gil Zilberfeld escreveu sobre a aplicação de Lean Startup em eu tenho uma idéia. Ele definiu um formulário com duas partes que podem ser utilizados para testar ideias com experimentos:
Na parte da hipótese, nós descrevemos a característica sob o ponto de vista do cliente:
• Qual é a idéia?
• A quem é que isso ajuda?
• O que isso resolve?
E na parte dos experimentos, descrevemos como saberemos se a hipótese é viável:
• O que vamos fazer?
• Para quem vamos mostrar?
• Como é que vamos medir?
• Quanto vai nos custar?
• Como saberemos se foi bem sucessido?
Durante o desenvolvimento você tem que estar focado desde o desenvolvimento até a entrega, como foi descrito por Roman Pichler:
Com a aquisição de mais conhecimento, devemos gradualmente mudar o foco da resolução de uma determinada incerteza para a sua execução: construindo um produto que estará pronto para o lançamento. Ao invés de testar idéias, agora você deve finalizar as mudanças planejadas e incrementar novas características.
Tim Ottinger escreveu sobre as características dos fracassos onde ele procura explicar e explorar possíveis experimentos para servir de apoio no momento da tomada de decisão no desenvolvimento de produtos:
Qualquer problema identificado como interessante envolverá o desenvolvimento de experimentos e aprendizagem, através de um ciclo com as seguintes etapas:
- Tentar (fazer o seu melhor)
- Falhar (intencionalmente tentar testar características que não se tem conhecimento)
- Investigar (descobrir o que não se sabe)
- Aprender (incorporar novos conhecimentos)
- Exercite opções: explorar diferentes caminhos, mantenha a perseverança, abandone, expanda
Ele descreve quatro opções que podem ser exercitados baseados em aprendizado vindos dos experimentos:
Mudar de direção é um tipo de sucesso porque nós escolhemos percorrer um caminho diferente, um caminho mais promissor. (...)
Abandonar meios utilizados anteriormente com objetivos de economia financeira e tempo para tentar resolver problemas sem solução ou problemas que vão utilizar muitos recursos financeiros ou de tempo.
Manter a perseverança mesmo quando os rumos que estamos seguindo ainda são promessas ou mesmo quando o caminho não pareça promissor.
Expandir procurarando desenvolver e aproveitar uma grande ideia inesperada.
Os experimentos nos fornecem percepções sobre opções como a continuidade da entrega de produtos ou opções nos indicando a necessidade de mudanças exigindo experimentos adicionais.
Se nós não falarmos cedo demais, então nossas opções começam a se encerrar. Mesmo que não tenhamos a opção ou escolha de seguir a melhor direção não podemos desperdiçar tempo. Resumindo, temos que escolher trabalhar duro e ter a esperança de que tudo irá se desenvolver da forma correta.
Jeff Scheinroch e Matt Richter-Sand autores do agile startup explicam em pare com as experimentações e inicie a construção que devemos ter um balanceamento entre o teste de ideias e a construção do negócio:
Chegará uma hora que será inevitável iniciar o desenvolvimento do negócio ou a conclusão completa do que se está analisando. Se convencer de que mais testes necessitam se feitos antes do desenvolvimento é estar em um zona de conforto da qual será necessário tomar uma atitude. Não podemos deixar que a fase de análise nos paralise.
Nunca estaremos com 100% de certeza sobre qualquer iniciativa relacionada com uma startup. O segredo está no balanceamento entre as ações relacionadas com as experimentações e os meios que devem manter os negócios sempre movimentando-se para frente.