RightScale, um provedor de serviços para diversos clouds, publicou os resultados da State of Cloud 2014, sua pesquisa anual realizada em fevereiro deste ano. Este artigo destaca alguns dos resultados mais significativos.
De acordo com esta pesquisa, a computação na nuvem tem permeado a indústria de software desde que 94% dos entrevistados estão usando ou experimentando, dos quais 29% utilizam cloud público, 58% híbrido e 7% uma solução privada.
Como esperado, a Amazon AWS lidera o público dominante de provedores cloud com 54% dos usuários, seguido pelo Rackspace e Google App Engine. O gráfico a seguir mostra os 9 primeiros clouds públicos IaaS e Pass combinados, os totais superando 100% porque houve entrevistados que usaram múltiplas soluções.
Quando os números são divididos por usuários de grandes empresas e de pequenas e médias empresas, VMware e Azure se saem melhor nas grandes empresas enquanto Rackspace e GAE entre pequenas e médias empresas. O AWS continua a ser o líder com 49%-grandes empresas e 56%-pequenas e médias empresas.
Quanto aos clouds privados, VMware e OpenStack lideram o grupo. A pesquisa observou que, embora "VMware ou Microsoft (soluções de virtualização) não atendem todas as exigências da computação na nuvem, muitos entrevistados atualmente visualizam estes ambientes como um cloud privado, e por isso demos aos entrevistados uma opção para identificá-los como tecnologias cloud privados.".
O OpenStack quase dobrou em relação ao ano passado, enquanto o VMware vCloud, CloudStack e Eucalyptus regrediram entre 20 e 30%, respectivamente.
O espaço de ferramentas de gerenciamento de configuração é compartilhado entre o Puppet e Chef que trocaram de lugar durante o último ano, como mostrado na tabela a seguir:
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Puppet |
Chef |
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2013 |
25% |
19% |
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2014 |
21% |
26% |
Metodologia da pesquisa: A RighScale entrevistou 1068 executivos técnicos, gerentes ou profissionais que representam organizações de vários tamanhos em várias indústrias. 28% representavam os usuários RightScale enquanto 72% não eram seus usuários. 254 eram de grandes empresas com mais de 1000 funcionários, enquanto 814 eram de pequenas e médias empresas, tendo menos que 1000 empregados. A margem de erro era de 3.2%.