No Google Chrome, versão 45, somente o conteúdo Flash principal será executado automaticamente, o restante ficará desabilitado, a menos que o usuário decida iniciar manualmente.
No início deste ano, o Google desabilitou o plugin NPAPI (Java, Unity, Silverlight), começando com o Chrome 42. Os usuários ainda são capazes de reabilitar manualmente cada um desses plugins através da página chrome://flags, mas isso começa a mudar com o lançamento do Chrome 45 que ocorreu neste mês, momento em que o suporte ao plugin será interrompido.
Ao mesmo tempo, o Google está introduzindo uma restrição ao Flash. Ao detectar o Flash na página web, o Google somente executará o conteúdo principal, tal como um leitor de vídeo, pausando os demais conteúdos que dependem do Flash. Os usuários ainda serão capazes de executar outro conteúdo, porém essa escolha terá que ser feita manualmente. Essa medida poderá causar impacto em muitas páginas web que ainda utilizam a tecnologia Adobe.
O que está motivando essa ação, é a intenção do Google de prolongar a vida útil da bateria dos laptops e tablets. Existem muitos sites com animações em Flash muito mal implementadas, principalmente anúncios que consomem a bateria.
Para aqueles que executam seus anúncios através da rede AdWords, o Google providenciou a conversão automática do Flash para HTML5, uma solução que não funciona para todos os arquivos SWF.
Em julho, o Firefox decidiu bloquear temporariamente todo conteúdo Flash, a fim de prevenir a ameaça chamada 0-day, (ameaça que tenta explorar alguma vulnerabilidade em software, antes que o desenvolvedor possa corrigí-lo), encorajando os desenvolvedores a migrarem para o HTML5.
Alex Stamos, CEO do Facebook, sugeriu a Adobe para definir uma data fim para o Flash, a fim de forçar a migração para o HTML5 por parte dos desenvolvedores. Essas alterações indicam que os dias do Flash estão contados e que mais cedo ou tarde, os desenvolvedores Flash terão que abraçar o HTML5.