Acaba de ser liberado o build de março do VS Code, editor de texto multiplataforma e open source da Microsoft. Muitos desenvolvedores que procuram novas ferramentas que facilitem o seu trabalho podem experimentar o VS Code nas plataformas: Windows, Linux ou Mac OS X.
O projeto VS Code procura maneiras de aprimorar a codificação em JavaScript de forma a tornar esta experiência mais próxima ao estilo de codificação em TypeScript. Como nem sempre é prático converter um projeto JavaScript para TypeScript, os recursos melhorados no VS Code oferecem aos desenvolvedores JavaScript maior produtividade ao utilizar características da codificação TypeScript. Agora é possível usar recursos como IntelliSense e documentação no formato JSDoc.
Além disso, a ferramenta de edição agora apresenta um indicador que se refere ao texto apresentado no tooltip. Por exemplo, para as mensagens de um programa linter (ESLint e JSHint são suportados), feedbacks, erros de sintaxe, as mensagens no tooltip são precedidos de [js] enquanto o lint de comentários não são precedidos de nada.
Muitas opções e configurações de formatação estão presentes para a codificação JavaScript. A quantidade de espaços em um laço do tipo for, o posicionamento das chaves num bloco de código e outros conceitos de formatação podem ser configurados de forma que se adequem ao estilo pessoal de codificação de cada desenvolvedor. Os desenvolvedores TypeScript também encontrarão estas mesmas opções.
A formatação HTML tem como base o beautifyjs, que forneceu algumas das opções de formatação que não estavam anteriormente disponíveis no VS Code. Novos itens incluem a capacidade de definir quebra de linha e de modificar o comportamento em torno de novas linhas.
Como de costume, o VS Code é distribuído em dois binários distintos: um de versões estáveis, e outro com versões não estáveis, conhecidas como Insiders Build - termo que a Microsoft utiliza para um software ainda não estável (bleeding edge). Para ambos, é possível efetuar o download dos instaladores para Windows, Mac OS X e Linux. No ambiente Linux, também existem pacotes no formato Debian (DEB) ou Red Hat (RPM).
As notas da versão estão disponíveis bem como a lista dos bugs que foram corrigidos.