As Functions no Azure tem como um dos objetivos, ajudar os usuários a acelerar o desenvolvimento da experiência de computação Serverless. As functions fornecem modelos de programação considerados mais produtivos pois são baseados em triggers e bindings. Assim, utilizando as linguagens de programação que lhes for mais conveniente, os desenvolvedores podem criar aplicações e depurar localmente além de monitorá-las na nuvem.
A Microsoft lançou o suporte a Java no Azure Functions em modo de visualização (preview) em outubro de 2017 durante o JavaOne em San Francisco. Após o feedback positivo dos usuários, a Microsoft aprimorou alguns recursos e tornou o Azure Functions uma plataforma de hospedagem mais robusta e pronta para uso em produção na última semana de fevereiro deste ano.
Asavari Tayal, Program Manager II para o Azure Functions fez o seguinte comentário na publicação de lançamento no blog da Azure:
Com esta versão, as Functions agora estão prontas para suportar cargas de trabalho Java em produção, apoiado por nosso SLA de 99,95% para o Consumption Plan e para o App Consumption Plan.
Com a liberação deste versão, agora é possível construir functions com base no Java SE 8 LTS e no tempo de execução das Functions 2.0, podendo usar as plataformas Windows, Mac ou Linux e as ferramentas de sua escolha. Isso permite uma ampla variedade de opções para criar e executar aplicativos Java nas mais de 50 regiões oferecidas pela Azure em todo o mundo.
O Azure Functions é fornecido em um modelo de programação exclusivo para permitir que os usuários se conectem à fontes de dados em escala de nuvem, como o Azure Storage e o CosmosDB. Ele também permite conectividade a serviços de mensagens, como Service Bus, Event Hub e Event Grid.
Nesta versão, os desenvolvedores poderão usar o plug-in Maven no Azure Functions para criar, fazer build e deploy das functions a partir de projetos existentes e habilitados para o Maven.
A publicação de lançamento sugere ainda que para se obter uma experiência completa de DevOps, é possível aproveitar a integração com os Pipelines do Azure ou configurar um Pipeline do Jenkins para criar o projeto Java e implantá-lo no Azure.
Além disso, foi também anunciado que os desenvolvedores poderão utilizar as IDEs e editores líderes como o Eclipse, o Visual Studio Code e o IntelliJ para desenvolvimento e depuração de functions Java.